Médicos de Penha estão sem receber salários; empresas terceirizadas afirmam que a prefeitura não efetuou os devidos pagamentos
Profissionais da Saúde que trabalham em Penha denunciaram ao Penha Online sobre o atraso no pagamento dos salários. Até a tarde desta sexta-feira(20), médicos estavam há dois meses sem receber seus salários. “Gostaria de denunciar sobre a falta de pagamento da empresa terceirizada Justis que atua na Saúde, desde outubro os funcionários não recebem pagamento, inclusive ninguém dá um retorno pras equipes que atuam no Pronto Atendimento, nas Unidades Básicas de Saúde e na Policlínica. Descaso com os funcionários. A prefeitura não dá retorno a nenhum dos funcionários dessa empresa terceirizada”, disse uma denunciante.
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Outra empresa com problemas é a CMT, que alegou aos funcionários, que a prefeitura de Penha não estava honrando com seus compromissos, razão pela qual, como disse um represente da CMT à uma médica: “estamos todos no mesmo barco”. Ela contou ao Penha Online dentre tantos atrasos – uma vez que o problema não ocorreu só agora – já precisou vender seu carro, para não perder sua casa, que já vinha atrasando as parcelas.
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O Penha Online tentou contato com a CMT, que atendeu o contato, mas não retornou com uma nota oficial. Enquanto isso, a empresa Justiz, em nota oficial, fez a seguinte afirmação, às 15:40h desta sexta-feira: “A prefeitura de Penha deve duas notas a empresa e deu uma projeção de pagamento para a próxima semana. A empresa segue cobrando a quitação junto à prefeitura”.
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A prefeitura de Penha havia sido procurada pelo Penha Online para falar sobre o caso já no início do mês; no dia 04, o município repassou a seguinte informação: “Fomos informados pela Saúde que houve um problema com a a nota fiscal, que precisou ser corrigida, mas já está sendo resolvido. O pagamento deve ser feito ainda essa semana”.
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Agora, mais de 15 dias depois, os médicos seguiam sem receber. “Na real Alex, não sei quem mente mais, se a prefeitura ou a terceirizada”, concluiu uma das médicas em mensagem ao Penha Online.
Imagem: Penha Online / arquivo / ilustrativo