[VÍDEO] Meio Ambiente de Penha se compromete a buscar mudanças em regra da empresa GOR após polêmica envolvendo resgate de pitbull


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[ASSISTA À REPORTAGEM EM VÍDEO AO FINAL DA MATÉRIA] A polêmica regra da empresa GOR (contratada pela prefeitura de Penha para o resgate de animais na cidade), que obriga solicitantes a registrarem boletim de ocorrência em caso de denúncias de cães soltos, ganhou um novo capítulo nessa quinta-feira(14). O Penha Online foi até o Instituto do Meio Ambiente de Penha, para conversar com o superintendente Everaldo Bodo. Ontem, quarta-feira, dia 13, a Emanoelly Rodrigues, do projeto Adote Penha, recebeu três autuações através da Polícia Militar de Penha, por suposta perturbação de sossego e por estar de posse de um cachorro da raça pitbull, sem que o animal estivesse usando focinheira, e teve seu celular apreendido.

Ocorre que o cachorro que estava com a Emanoelly não era dela, sendo que o cão foi encontrado na rua e acionou o GOR. Representantes da empresa foram até o local e se negaram a levar o cão, porque afirmaram que era necessário que o solicitante, nesse caso a Manu, fizesse um Boletim de Ocorrência. Na sequência, foram embora e deixaram o cão solto na rua. Assim, mesmo diante de todos os riscos de ataque, a Manu colocou o pitbull em seu carro e o levou até a prefeitura, em busca de ajuda.

O Penha Online conversou com o Henrique da Silva, da empresa GOR, que deu a seguinte declaração: “É um procedimento no geral. Existe no estado de Santa Catarina um procedimento. Em todos os municípios que a gente atende, ou em outros locais também, os animais agressivos, que estão atacando pessoas, que estão atacando outros animais, que estão oferecendo risco, só são recolhidos mediante o boletim de ocorrência da Polícia Civil ou da Polícia Militar. Por quê? Não tem como eu chegar lá e falar que eu vi o animal atacando uma pessoa ou outro animal, porque a Emanoelly me falou. Então não foi porque a empresa GOR não quis recolher, não, porque a solicitante não quis registrar o boletim de ocorrência pra seguir o padrão”.

O Penha Online, contudo, não encontrou essa obrigatoriedade do B.O. em Leis ou Termo de Credenciamento firmado entre empresa e prefeitura, e por esta razão, foi questionar o Everaldo Bodo. Confira a reportagem completa no vídeo a seguir.

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