Uma moradora de Penha enviou ao Penha Online o relato de um atentado sofrido enquanto voltava para casa casa, no Gravatá de Penha, na noite de terça-feira (23). Ela conta que acionou a polícia – que não apareceu naquele momento para capturar o suspeito, e por essa razão quis deixar um recado de modo público para que outras moças, mulheres e até mesmo meninas tomem cuidado quando estiverem passando pelo local em questão.
“Por volta das 19:50h eu estava voltando de Navegantes em direção à Penha pelo caminho alternativo que agora precisamos usar, devido a construção da ponte. Na Rua Prefeito Cirino Adolfo Cabral, esquina com a Rua Argentina, existe um terreno onde fica uma caixa de água, nesse pequeno trecho, bem próximo da nova ponte, existe também um ponto de ônibus que foi desativado, quase em frente à entrada do terreno. Esse local é pouco iluminado e estreito. Enquanto eu passava pelo terreno, sem que eu percebesse, um marginal se aproximou de mim por trás, apertou e deu um tapa em minhas nádegas e correu. Eu estava há uns 4 metros da entrada desse terreno. Quando olhei para trás, bastante assustada, ele já estava correndo e entrou no terreno. O marginal estava usando um agasalho branco, era de baixa estatura, cabeça com cabelos bem curtos e sobrancelhas grossas. Comecei a gritar, dizendo que no terreno havia um tarado e infelizmente ninguém me ajudou. Fiquei parada na esquina gritando e o marginal começou a jogar pedras em mim na intenção de me fazer sair dali. Como é um local escuro e eu estava sozinha, fiquei com medo e segui caminhando na direção da minha casa. Liguei para a polícia e eles não apareceram, fiz um BO pela internet e espero sinceramente que isso não aconteça com ninguém mais. Por aquele trecho passam muitos alunos das escolas da região, idosos e crianças, não podemos ficar calados diante dessa realidade. Precisamos de segurança, uma iluminação mais adequada, o fechamento definitivo daquele terreno e punição rigorosa para esses marginais.”