Uma moradora da Praia de São Miguel, em Penha, levou um susto ao encontrar um escorpião dentro de casa, na Rua Arno Becker. O caso reacende o alerta sobre a presença frequente desses animais na região. Os moradores relatam que é comum o aparecimento de escorpiões nas redondezas. Em novembro do ano passado, uma criança de 7 anos foi picada por um escorpião na mesma localidade.
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Alertas sobre o encontro de escorpiões ou até mesmo denúncias a respeito de criadouros devem ser feitos ao setor Programa Dengue da Prefeitura de Penha, que é responsável pelo controle de Dengue, Zika e Chikungunya, além da vigilância e controle de escorpiões. O fone / WhatsApp é (47) 3345-8283.
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O Instituto Butantan alerta para a necessidade de prevenção, uma vez que os escorpiões buscam locais quentes, úmidos e com fácil acesso a alimento e abrigo, como lixo, entulho, tubulações e redes de esgoto. Eles têm hábitos noturnos e geralmente aparecem quando há desorganização ambiental. A bióloga Denise Maria Candido, do Instituto Butantan, destaca que a proliferação urbana do animal é consequência da combinação entre calor, expansão das cidades e falta de controle ambiental. “É importante fazer o controle e ter os cuidados necessários porque nós não conseguimos e nem podemos eliminar esses animais da natureza e dos meios urbanos”, afirma. Algumas medidas simples ajudam a evitar o aparecimento de escorpiões nas residências:
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– Mantenha o quintal limpo, sem acúmulo de lixo, folhas secas ou entulho.
– Vede bem os ralos, buracos e frestas nas paredes.
– Evite roupas e calçados no chão.
– Use telas em janelas e mantenha portas vedadas com soleiras.
– Não deixe móveis encostados nas paredes.
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O instituto também reforça que escorpiões não devem ser manuseados. Caso encontre um, o ideal é usar um graveto ou pinça longa para colocá-lo em um frasco e levá-lo ao Centro de Controle de Zoonoses do município. Em caso de picada, é importante lavar o local com água e sabão e aplicar compressa morna para aliviar a dor. A vítima deve procurar atendimento médico imediatamente, pois apenas profissionais de saúde podem avaliar a gravidade do caso e indicar o tratamento adequado, que pode incluir o uso de soro específico.