Moradora de Penha recebe um “não” ao buscar medicamento na farmácia municipal; prefeitura afirma que havia o remédio no estoque
Uma criança autista de Penha foi prejudicada pela falta da entrega de um medicamento receitado por seu médico. Inicialmente, após se dirigir à farmácia da policlínica e receber a informação de que o remédio prescrito para seu filho estava em falta, uma mãe procurou o Penha Online na segunda-feira(08), para narrar o caso. “Meu filho recebeu o diagnóstico de autismo e já faz duas semanas e estamos esperando o medicamento que não possui na farmácia da prefeitura, que eles deveriam ter para dar para os pacientes. E eles nem sabem quando chegará esse medicamento, sem previsão para chegar. Nós não temos dinheiro para comprar e sem esse medicamento não é possível começar o tratamento”, comentou a reclamante, se referindo ao remédio Risperidona 1mg comprimido. “A pessoa que atendeu a gente, olhou a receita e disse que não tinha, simplesmente ela disse que não tinha. Eu postei num grupo da igreja que eu participo, e tem mais uma menina que também, o filho dela também precisa desse medicamento, ela teve que mudar pra uma solução gotas, ir no postinho, fazer a troca de receita, tudo pra poder pegar o remédio, porque ela disse que o comprimido, como veio pra ela pro filho dela, também não tinha“, concluiu. Procurada, a prefeitura de Penha informou que hoje (terça-feira,09) o remédio se encontrava em estoque, embora o mesmo tenha sido negado à paciente durante o atendimento. A prefeitura ainda afirmou que a diretora pediu exoneração recentemente e a Secretaria de Saúde ainda se está se reorganizando neste setor. O Penha Online quer entender e saber: se o remédio realmente estava no estoque, por qual razão foi negado ao paciente? E como tem sido o atendimento e a distribuição de medicamentos para vocês leitores?