Conforme o Penha Online já havia noticiado mais cedo, na manhã desta quarta-feira a Celesc realizou o desligamento de energia elétrica de residências da localidade do Morro do Credi, no bairro Santa Lídia, em Penha. A ação do corte de energia em ligações irregulares foi acompanhada pela Polícia Militar.
No início da tarde moradores se deslocaram até a Prefeitura de Penha, onde exigiam conversa com o prefeito, e consequentemente uma solução para o caso, que se arrastam por muitos anos. Representantes do executivo e legislativo municipal receberam alguns moradores para um diálogo. Na sequência, o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Penha, Maurício Brockveld, foi até o Fórum da Comarca de Balneário Piçarras acompanhado de um morador que em seu nome foi movido uma ação popular, no intuito de receber do judiciário uma liminar com tutela de urgência para que a Celesc fosse obrigada a religar a energização da localidade.
“Após esclarecimentos adicionais, ficou acertado que os moradores irão ingressar com ação popular, ainda hoje, para buscar a permissão de religação da energia, uma vez que o município não possui direito de causa para tal feito. No momento da reunião, Governo também apresentou os programas de regularização fundiária que possui, uma vez que a região atingida está em situação ainda irregular”, disse a Prefeitura ao Penha Online em nota.
O vice-presidente da Câmara também comentou o assunto com nossa reportagem: “eu tive ali no Fórum, falamos com a promotora Ana Laura, e acabamos de entrar com a ação popular através de um morador da localidade, mas hoje provavelmente não vai dar mais tempo de ir lá reativarem o serviço. De qualquer forma, ficou agendado uma reunião para a próxima sexta-feira (29) às 13h com todas as partes envolvidas pra buscar uma solução definitiva”, disse Maurício.
Há 40 anos os primeiros moradores começaram a ocupar a área em questão – que é particular – através de venda irregular de lotes, feita por pessoas já de conhecimento do judiciário. Residentes da localidade agora querem que os lotes sejam regularizados para que eles possam ter ligações legais de água e energia elétrica.
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