Moradores reclamam do tempo de espera no Pronto Atendimento de Penha; secretário de Saúde afirma que já são mais de 2.500 atendimentos em 10 dias


PUBLICIDADE

Desde o fim de semana, o Penha Online vem recebendo reclamações acerca do tempo de espera para ser atendido no Pronto Atendimento de Penha. Em atendimento aos reclamantes, procuramos o secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros, para falar sobre o caso. O secretário gentilmente atendeu à nossa reportagem em casa uma das oportunidades, mostrando números de atendimentos e de servidores trabalhando, informações repassadas aos reclamantes. No entanto nessa terça-feira, várias pessoas novamente trouxeram reclamações, e novamente falamos com o secretário, que detalhou que o Pronto Atendimento atingiu nesta data, um total de 2.500 atendimentos entre o dia 05 e hoje, dia 16.

“Nesses últimos dias estamos com um aumento significativo no fluxo de atendimentos. Está tendo uma espera um pouco maior do que vinha acontecendo, mas nada nem perto do que acontece nas outras Upas da região”, comentou Rodrigo. Segundo ele, são muitos os casos suspeitos de dengue que demandam mais da equipe de enfermagem do que do próprio médico. “Então por vezes até mesmo o acolhimento está mais demorado. O tempo de acolhimento está em média 21 minutos e para atendimento médico 56 minutos. As pessoas que reclamam ali, a gente convida a entrar nas salas e olhar, que tem os três médicos trabalhando e o pessoal da enfermaria. Ninguém quer esperar pra ser atendido, claro, mas estamos com surto de dengue na região, não é só em Penha. Em três médicos, teríamos que atender 144 pessoas por dia, mas atendendo 255. E tem os casos de emergência, onde às vezes por exemplo o médico e uma equipe ficam 40 minutos numa massagem cardíaca. Os atendimentos e notificações de dengue não param, e tem que coletar sangue. Só que é muito detalhe, e precisa ser feito tudo muito certinho, são vidas, não podemos fazer correndo”, completa o secretário de Saúde, lembrando que as unidades básicas de saúde possuem dois médicos e muitas das demandas podem ser resolvidas nas UBS, sem necessidade de ir até o P.A.

.

.

Imagem: Penha Online