A construção da ponte sobre o Rio Gravatá avançou para novas etapas: infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura, segundo a Prefeitura de Penha. A evolução representa a superação das etapas de fundações profundas e os estaqueamentos, com a obra chegando a quase 30% de sua execução. A empresa vencedora da licitação tem prazo de seis meses para concluir a obra, que iniciou em 5 de abril.
Pelo projeto idealizado pela Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, a nova ponte – que também possui viés arquitetônico turístico – terá 26 metros de extensão e 14,8 metros de largura e um vão maior, justamente para facilitar a navegação dos pescadores artesanais. Ciclovia e passeio também compõe a estrutura.
A Construtora Hejos venceu a licitação com a proposta de R$ 2.438.757,20 – exatos R$ 330.344,67 a menos do valor previsto no edital, lançado a R$ 2.769.101,87.
A obra será paga pelo Governo do Estado. Por conta da complexidade dos serviços e para segurança no canteiro de obras, o trânsito de veículos está bloqueado. O trânsito entre as duas cidades foi desviado pelas ruas Luísa Alexandrina (Penha) e Avenida Rio do Sul (Navegantes), onde há uma segunda ponte. O acesso a Rua Luísa Alexandrina é feito pela Rua Júlia da Costa Flores (bairro Gravatá) ou Rua Angiolete João de Freitas (bairro Santa Lídia).
RESPEITE O PONTILHÃO
Um pontilhão exclusivo para a passagem de pedestres e ciclistas foi construído lateralmente à obra. Há sinalização proibindo que motociclistas a utilizem para travessia entre Penha e Navegantes – situação que não vem sendo respeitada. Os governos públicos pedem, em prol da segurança social, que a proibição seja cumprida. Uma câmera de monitoramento especial foi instalada no local, na tentativa de coibir a prática.
“Superamos uma das etapas mais complexas e importantes da obra. Agora, a evolução ficará mais nítida à comunidade, mas categorizamos que estamos dentro do prazo e esperamos concluir os trabalhos até o mês de outubro. Uma obra que vai melhorar a mobilidade entre Penha e Navegantes, além do quesito segurança, já que a ponta apresenta sinais perigosos de alta corrosão. Esse vão mais elevado vai favorecer a passagem de embarcações, especialmente da pesca artesanal, que utiliza o canal como forma de chegar ao oceano em busca do sustento familiar diário”, pontua o prefeito, Aquiles da Costa.
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Imagem: Prefeitura de Penha