Obras na morraria da Praia de São Miguel estão se deteriorando apenas 90 dias após término do serviço


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Em julho de 2019 a Defesa Civil de Penha mapeou residências na região da Praia de São Miguel, com objetivo de ter em mãos informações importantes para garantir a segurança dos moradores. O Morro Sul da Praia de São Miguel era considerado pela Defesa Civil, área degradada e com risco de deslizamento. Um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) foi elaborado, e o município pedia liberação de verbas do Governo Federal, através da Defesa Civil Nacional, para realizar as obras de prevenção.

O projeto foi dividido em três etapas, para facilitar a obtenção e investimento de recursos. A primeira aconteceu junto à Rua Sinei J. Perreira, considerada com risco iminente de deslizamento. Foi feito ali a contenção das encostas com retaludamento e construção de calhas para escoamento da água da chuva, além da implantação de dissipadores de energia em concreto armado. O volume de corte e aterro será de 57.045,93 metros quadrados, numa área de 300 metros de extensão. O valor de investimento foi de cerca de R$ 280 mil.

Outras duas etapas do PRAD acontecem em duas áreas situadas ao longo da Rua Arno Becker, a principal estrada da localidade de São Miguel.

Hoje, 25 de março de 2021, moradores da localidade procuraram nossa reportagem para expor uma grave situação: segundo eles, entre idas e vindas a obra finalmente foi concluída há 3 meses, porém neste período, 90 dias depois, “já está caindo tudo” como diz o próprio morador. Ao custo quase R$ 300 mil a obra feita por CR Artefatos de Cimento e já apresenta diversas deteriorações nos materiais fornecidos, bem como na colocação dos mesmos.

 

Em nota à nossa reportagem, a Prefeitura Municipal de Penha informou que está ciente do problema e que um laudo técnico está sendo produzido com base no que foi licitado, para que a empresa responsável pela obra seja notificada, assim terá que refazer o serviço que encontra-se na garantia.