Pai desabafa e pede mais ações do poder público após filha ter sido roubada na ponte sobre o rio Piçarras

Uma moradora de Balneário Piçarras foi roubada em plena luz do dia enquanto cruzava a ponte sobre o rio Piçarras, que limita a cidade com Penha. O pai dela, revoltado diante do ataque, pediu providências para que o poder público tome medidas contra os excessos cometidos por pessoas em situação de rua, uma vez que, segundo ele, o autor do crime seria um andarilho.
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“Gostaria de colocar minha indignação com a situação da nossa Piçarras. Hoje minha filha foi roubada na ponte da cidade. Tiago Baltt, até quando vamos ficar com esses sem tetos na cidade? Precisamos resolver isso, pois cidades como Chapecó, Camboriú e balneário Camboriú estão tirando eles de lá, aí acabam vindo para cá. Por mais que nossa guarda municipal trabalhe, mas a infestação é tão grande que nosso poder público tem que tomar uma posição. Ou trabalhar ou vaza. Nossos contribuintes não aguentam mais tanta vagabundagem na cidade, mercados, sinaleira, na rua, toda hora pedindo ou roubando. Precisamos acabar com isso”, desabafou o morador, que é mais uma das inúmeras pessoas a pediram socorro ao poder público, igualmente como vem ocorrendo rotineiramente em Penha, Barra Velha e região.
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Apesar de nem todas as pessoas em situação de rua estarem envolvidas em crimes, a presença de andarilhos sem qualquer controle ou assistência adequada pode representar riscos para a segurança da população. Além de casos de furtos e roubos, há também situações de ameaças, agressões e até invasões de propriedades, gerando um clima de insegurança para moradores e comerciantes. A falta de medidas efetivas para lidar com essa realidade pode agravar o problema, tornando ruas, praças e até mesmo áreas turísticas mais vulneráveis a incidentes que afetam a tranquilidade, a segurança e a imagem turística das cidades.
Imagem: Penha Online / ilustrativo / arquivo