Penha: moradores criam abaixo-assinado e pedem posto de guarda-vidas na Praia de São Miguel onde adolescente se afogou e morreu


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Moradores da região da Prainha de São Miguel estão mobilizados para realizar um abaixo-assinado pedindo por mais segurança na orla. Eles reivindicam a construção de um posto de guarda-vidas no canto da prainha, onde mesmo antes da alta temporada ocorrem afogamentos – como registrou o Penha Online neste último final de semana, que acabou no óbito da jovem Ana, de apenas 17 anos. As folhas do abaixo-assinado já foram impressas e circulam na comunidade de São Miguel em vários pontos: no bar do Chico, na padaria da Prainha, na ABM do Gravatá e também nas peixarias e bares da orla. A organização pede que todos participem desta mobilização.
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“A ausência de estrutura de atendimento emergencial, como um posto de salva-vidas, representa um risco à integridade física e à segurança das pessoas que frequentam a praia”, observam eles. A instalação de um posto do gênero “contribuirá diretamente para a proteção da vida humana, aumentando a confiança dos frequentadores e promovendo um ambiente mais seguro e adequado para o lazer”, acrescentam, pedindo urgência nesta demanda. O documento será enviado à prefeitura de Penha e à Defesa Civil do Estado de Santa Catarina. Os moradores frisam, no abaixo-assinado, que a Prainha é um dos destinos turísticos mais procurados na região, muito frequentada tanto por moradores locais quanto por visitantes, especialmente durante os meses de verão.

Jovens vítimas

Neste último domingo, duas moças se afogaram na Praia de São Miguel – uma delas ficando em estado gravíssimo. O resgate de uma das vítimas começou já no mar, quando a adolescente de 17 anos foi colocada sobre um pranchão e ali mesmo recebeu a massagem de ressuscitação cardiopulmonar de um dos populares.

De acordo com informações dos bombeiros, as duas foram arrastadas pelo mar e delas conseguiu sair pelo costão, enquanto a outra foi encontrada no mar, a aproximadamente 100 metros da praia, já em cima do pranchão, que tinha cabo engatado para ser rebocada por caiaque.

Ela foi retirada da água em grau 6 de afogamento (nível máximo), e, na areia, cerca de 15 minutos de manobras foram necessários para fazer com que a vítima recuperasse os batimentos cardíacos. Ela foi encaminhada em estado gravíssimo ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. A segunda vítima sofreu escoriações.