[VÍDEO] Penha: moradores pedem manutenção no local onde ocorreu simulado da Defesa Civil na Praia de São Miguel


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Moradores da Praia de São Miguel, em Penha, estão cobrando a Prefeitura por melhorias urgentes na Rua Sinei José Pereira, onde recentemente foi realizado um simulado de desastre promovido pela Defesa Civil há duas semanas, no dia 18 de maio. Segundo os relatos, o evento deixou transtornos após a retirada de barro que havia sido despejado na via para a ação. Com as chuvas, o trecho onde houve a movimentação de máquinas e caminhões tornou a passagem de veículos perigosa. Em apenas uma semana, um carro perdeu o controle e bateu nas pedras da rua, e outros motoristas relataram dificuldade para trafegar no local.
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“Esse vídeo é onde eles andaram fazendo aquela simulação da defesa civil, de desastre. Colocaram quatro caminhões de barro no meio da estrada para fazer aquela encenação. Aí veio bombeiro, polícia, prefeito, vice, vereador, todo mundo viu isso. Eu falei para o vice, vocês vão tirar esse barro daí? Vai chover e vai fazer lama… foi me falado que iam colocar uma brita número quatro, número cinco, por cima, pra não fazer a lama. Mas vieram na segunda-feira (19), tiraram o barro, levaram embora e deixaram. Nem choveu, mas já não passa mais carro. Eu penso assim, a situação já tava difícil. Querem fazer simulação, alguma coisa pra melhorar, façam, mas arrumem, deixa melhor do que tava, ou igual. Não faz isso aí. Ficou feio”, relatou uma moradora ao Penha Online.
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Outra moradora da região também registra a sua chateação com o caso: “Semana passada um Gol perdeu o controle e bateu nas pedras ali por conta do barro liso que ficou. Até mesmo eu quase bati o carro no mesmo lugar aí. Não vieram ninguém aqui para arrumar, eles arrumam só perto da igrejinha e deixa o restante das ruas assim ruins, e o triste é que  São Miguel parece que está abandonado e é um bairro tão bom de morar”.
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Ela questionou a Secretaria de Obras através do WhatsApp repassado pelo Penha Online e recebeu a seguinte resposta: “Está no cronograma pra execução. Não tenho como passar [prazo]. Tá no cronograma, mas de repente uma máquina quebra, o cronograma para. Cronograma se segue as prioridades sem passar a frente, mas aí um ocorrido interfere. Estimativa de dias, de 7, 8 dias, mas se chove dois ou  três, já não é trabalhado, nem tubulação, nem patrola”. A população espera uma solução urgente da Prefeitura, com o apelo de que o local receba atenção imediata para a recuperação da rua. Confira o vídeo a seguir.
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