A equipe do Programa de Combate à Dengue de Penha vem intensificando suas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. transmissor da Dengue, Chikungunya e o Zika Vírus. Com mais de duzentos focos larvários já localizados pelos agentes endêmicos, a equipe prepara mutirões de limpeza para tentar controlar os números – que se mantidos, deve superar os dados do último ano.
“Infelizmente estamos envolvidos por municípios apresentam situação de infestação semelhante à nossa, o que dificulta o controle do mosquito. Cabe a nós fomentar a conscientização social sobre evitar o descarte de rejeitos em entulhos clandestinos e também evitar manter recipientes com água parada em casa”, comenta o coordenador do Programa, Alexandre Deolindo.
Até o momento, a equipe – formada por 29 agentes endêmicos – já registrou 223 focos positivos para larvas do Aedes. “Ao longo de 2021, foram 1.108 focos. Se mantivermos essa média, desses primeiros quarenta dias, certamente o número negativo à saúde pública será ultrapassado”, acrescenta Alexandre. Para combater o crescimento, uma série de ações estão sendo tramadas pela Secretaria de Saúde.
“Além das ações de rotina (ciclos de tratamento, inspeções semanais as armadilhas, inspeções quinzenais aos pontos estratégicos e demais atividades), são realizados mutirões de limpeza em bairros mais críticos, ações educativas em escolas e ações de conscientização e orientação em locais com grande fluxo de pessoas, como supermercados e semáforos”, detalha o coordenador. Passados seis semanas do novo ano, a cidade ainda não registrou pacientes com a doença.
Neste quesito, em 2021 foram 31 casos confirmados, sendo 11 pacientes que contraíram a doença em outras cidades e 20 na cidade. “Todos os pacientes se recuperaram, após tratamentos. Quem apresentar sintomas como febre, dor atrás dos olhos, vômitos, inchaço ou dores nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira deve procurar uma Unidade Básica de Saúde”, recomenda Alexandre.
Pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), Penha é considerada cidade infestada pelo Aedes. Essa classificação7 deu em virtude de os agentes endêmicos também terem localizado, com frequência, focos do mosquito em residências situadas em um raio de 300 metros das armadilhas estratégicas do Programa. A classificação se deu em abril de 2018.
ORIENTAÇÕES PARA EVITAR A PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI:
– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– mantenha lixeiras tampadas;
– deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– mantenha ralos fechados e desentupidos;
– lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– retire a água acumulada em lajes;
– dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
Imagem: Prefeitura de Penha