Penha recebe primeiras doses da vacina de Oxford-AstraZeneca


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A Secretaria de Saúde de Penha recebeu nesta semana mais 110 doses de vacina contra a Covid-19, e desta vez, são doses da vacina de Oxford (laboratório AstraZeneca), também repassada pelo Governo Federal. De acordo com o prefeito Aquiles da Costa, que responde também pela pasta da Saúde, esse lote se juntou às primeiras 160 vacinas, as do Instituto Butantã, já em fase de aplicação entre servidores da saúde e idosos, totalizando então 270 imunizações.

O critério seguirá o mesmo: a prioridade será para imunizar mais 110 profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à pandemia (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, servidores). “A vacina de Oxford tem um intervalo de 120 dias entre a primeira e a segunda dose, portanto as 110 doses serão aplicadas agora”, pontua Aquiles. A Secretaria de Saúde de Penha reforça, entretanto, que as doses das vacinas não serão misturadas.

Desde o início do processo de vacinação, dia 19 de janeiro, os profissionais da Saúde têm enfatizado à comunidade de Penha que é importante se vacinar, à medida em os lotes forem chegando e sendo liberados também para outros grupos, como os idosos acolhidos em asilos ou instituições, pessoas com comorbidades ou portadoras de deficiência, profissionais da Educação. Todo o processo será divulgado pelo Departamento de Comunicação da Prefeitura.

A vacinadora Linda Taraciuk, servidora de carreira da Prefeitura e que atua na Unidade Básica de Saúde do Gravatá, foi a primeira mulher imunizada em Penha, com a vacina do Butantã, e enfatiza que não teve qualquer reação. “Fiquei feliz, pois como vacinadora, lidava diretamente com as crianças, e tinha receio de, caso pegasse o vírus, poderia passar aos bebês. Agora trabalho com segurança”, observa ela.

Já Juliano Lançana, enfermeiro do Pronto Atendimento 24h de Penha, e que no ano passado, ficou mais de 20 dias internado, inclusive em estado grave, por conta do Covid-19, também não teve qualquer reação após ser vacinado, na semana passada. Segundo ele, o processo foi praticamente indolor, e vacinas em geral são conquistas da ciência – daí a importância de confiar na imunização para vencer a pandemia.