O saneamento básico é uma das infraestruturas que mais enfrenta desafios no Brasil. Conforme informações do instituto Trata Brasil, dentro deste setor, o combate à perda de água tratada é uma das atividades que necessita de prioridade imediata. Isso porque, considerando os dados nacionais, os indicadores não têm melhorado nos últimos anos.
Na prática, a perda de água tratada representa um gasto extra de energia e trabalho de um produto que não chega na casa dos moradores, porque se perde no meio do caminho – seja através de vazamentos, ligações irregulares, etc. Ainda conforme a organização, as perdas na distribuição do Brasil estão em 38,45%.
Em outras palavras, para cada 100 litros de água captada, tratada e potável, 38 litros não chegam de forma oficial a ninguém, o que equivale a 7,1 mil piscinas olímpicas de água perdidas todos os dias, gerando uma perda financeira acima dos R$ 12 bi.
Com foco na economia e otimização do trabalho, a Águas de Penha vem combatendo esta realidade. A empresa apresentou apenas 28,2% de perdas – um número muito inferior à média nacional. Conforme o coordenador de operações da Águas de Penha, Arthur May, o objetivo da empresa é continuar diminuindo constantemente os números.
“A redução no índice de perda de água tratada é um objetivo da concessionária, tanto pela economia como pelo enfoque sustentável”, explica. “A redução de perdas representa a melhor distribuição de água para os bairros e, consequentemente, maior oferta de água tratada”, completa.