Na tarde deste domingo(22), o Penha Online recebeu o contato da Dayane, tutora da pit bull Molly, que foi morta na tarde deste sábado(21), por um homem que invadiu a residência da família na Rua Joaquim Sérgio Tavares, Centro de Penha. O caso foi noticiado aqui no Penha Online poucas horas depois, relatando todo o transtorno causado pelo homem, que estava extremamente alterado invadindo diversos imóveis, pulando muros e telhados. Em um dos imóveis, conforme mencionado na publicação em questão, o autor dos fatos pulou para dentro do cercado e se deparou com uma pit bull, e acabou matando-a com um golpe de faca.
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“Ela tinha apenas 6 anos de vida. Sempre foi amada por todos, até com os vizinhos ela era amável. Eu tinha acabado de chegar do meu trabalho, estava a conversar na parte da frente da minha residência, meu esposo estava na cozinha lavando a louça do almoço, quando ele viu alguém na parte de trás da minha residência correndo. Ele foi rapidamente pra ver quem estava no nosso terreno, quando se deparou com esse rapaz dando facada no pescoço da Molly. O rapaz se assustou com meu marido e tentou pular meu muro, que dá pra casa do meu vizinho. Meu marido sem pensar deu uma tijolada nas costas do mesmo, e ele caiu do outro lado… conseguiu escalar as paredes e chegou até o telhado da casa do meu vizinho, assim ele conseguiu passar pra rua de trás, mas foi surpreendido pelos vizinhos, que já estavam esperando ele descer”, relatou ao Penha Online a tutora da pit bull, que detalhou também não ter havido tempo para socorro, uma vez que a facada foi fatal e a massagem cardíaca não surtiu efeito. “Não tivemos nenhum sucesso, ela morreu nos braços do meu esposo. Ela se foi muito rápido”, detalhou Dayane, que finalizou com um pedido à família do agressor.
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“Só espero que ele tenha mais consciência do que fez… não desejo mal algum pra ele, a justiça de Deus prevalecerá, só espero que a família dele tenha mais cuidado. No final de tudo isso, a culpa toda é dos familiares que sabiam que ele era uma pessoa que precisava de cuidados especiais… e deixaram ele solto. Já pensou se no lugar da Molly, fosse uma criança? Quero pedir pra eles terem mais consciência… porque hoje foi um animal, mas e amanhã? Quem será a próxima vítima? Meu filho de 10 anos, que convivia com ela, está em choque por conta do acontecido. Só agradeço a Deus que meu filho Eduardo não estava lá nos fundos brincando com ela, como ele sempre faz, porque se estivesse lá, não sei se não seria meu filho a vítima dele”, encerrou.