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Polícia Militar de Barra Velha prende foragido da Justiça; homem participou de sequestro em Penha

Uma guarnição da Polícia Militar de Santa Catarina foi informada que havia um homem transportando uma arma de fogo em veículo que se dirigia à Barra Velha. Assim, policiais de Barra Velha foram até uma rua paralela da BR-101 e avistaram o veículo denunciado indo em direção à viatura. Realizada a abordagem e a busca pessoal no carona, o homem passou um nome falso, mas foi descoberto se tratar de R.B., e constatou-se que ele estava foragido da Justiça desde 2021. Em sua cintura foi encontrada uma pistola calibre 9mm, que estava carregada com 17 munições e tinha numeração raspada. No carro havia ainda uma sacola contendo um carregador de fuzil calibre 556, uma outra peça semelhante à uma coronha e uma mira óptica.

Diante da situação de flagrante delito, os policiais deram voz de prisão ao suspeito pelo crime de porte de arma de uso restrito da lei do estatuto do desarmamento. Neste instante, o abordado saiu correndo para a passarela e atravessou para o outro lado em direção à mata, porém foi alcançado e algemado. A mulher que conduzia o automóvel relatou ser namorada do preso, mas disse que não sabia o que ele transportava a arma.

O homem e o material apreendido foram encaminhados para a Central de Plantão Polícia de Itajaí, e o carro foi removido ao pátio por estar sendo usado para a prática de crime. O preso estava foragido da Justiça pelos crimes de roubo a banco, residência, tráfico e sequestro.

Em junho de 2009, ele participou de um sequestro ocorrido em Penha. Na ocasião, conforme detalhou o Diário Catarinense, uma mulher e seu filho de três anos – que estavam hospedados em um hotel – se tornaram alvos porque o marido da vítima deixou o cartão de visitas de um grande estaleiro no quarto deles. A camareira, ao se deparar com o cartão e deduzir que a família fosse rica, passou as informações para o marido, R.B., que promoveu o crime. Mãe e filho ficaram sob domínio dos criminosos por 32 horas até que a família efetuou o pagamento de R$ 57 mil para o resgate, sendo libertadas as vítimas do cativeiro onde estavam, em São Paulo capital. A camareira, sua irmã e sua mãe foram presas em flagrante em Balneário Piçarras, mas R.B. não foi localizado.

Na época do crime, a família morava em Navegantes e estava hospedada em Penha em função da organização da Festa do Divino. A vítima era professora, e o marido, funcionário do porto de Itajaí. A mãe e o filho não ficaram feridos.

 

Imagem: Polícia Militar de Barra Velha