Em 24 de janeiro deste ano, uma semana antes da audiência judicial que viria a decidir o futuro, proprietários de um terreno na Praia do Manguinho, em Penha, causaram revolta ao cercarem o local utilizando-se de estacas até mesmo na faixa de areia. Posteriormente, pescadores retiraram as estacadas, que agora foram novamente colocadas pela empresa Rôgga (assista ao vídeo abaixo). O Penha Online procurou a construtora e a Prefeitura de Penha para ouvir ambos sobre o caso.
A Rôgga alegou que depois das obras realizadas pela Prefeitura de Penha para a construção do parque linear, o terreno de propriedade da construtora ficou desprotegido. “Após inúmeras invasões, a construtora alinhou com a Prefeitura a realização de uma proteção do terreno com mourões espaçados, sem que os mesmos impeçam a passagem dos pedestres, até a definição a respeito das obras do parque linear”, disse.
Já a Prefeitura afirmou que no início do mês de fevereiro deste ano, foi feito um acordo entre a Prefeitura de Penha e proprietários de imóveis e formalizado durante audiência de conciliação na Justiça Federal para a continuidade das obras de implantação do Parque Linear, após acordo sobre redução da largura da avenida beira-mar na metade sul da obra, pedidos indenizatórios, e aceite dos moradores em relação a transferência da cessão de uso da área ao município. “A obra prevê a implantação de acesso à praia, com passeio público, ciclovia, canteiros e outros equipamentos para uso coletivo. A Prefeitura aguarda a liberação do documento através da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), uma vez que a SPU protocolou documento que, em dois meses, concluirá a análise da documentação de transferência de uso da área da União para o município de Penha. Somente após a transferência oficial é que a prefeitura poderá reiniciar as obras. Sobre o vídeo que circulou na manhã desta terça-feira (7), a Prefeitura de Penha ressalta que, através do órgão competente, está tomando as medidas cabíveis”, concluiu a nota.
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