Preso o chefão do tráfico que operava a “rota da supermaconha” do Paraná à Balneário Piçarras, Barra Velha e região


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Um dos maiores traficantes de skunk — a chamada supermaconha — de Blumenau e região foi preso em uma operação que capturou também outros 10 suspeitos de associação criminosa, tráfico e lavagem de dinheiro. Apenas em uma das apreensões de entorpecente feitas, a Polícia Civil estimou prejuízo de R$ 3 milhões aos bandidos. A operação “Al Capone” ocorreu em Blumenau, Balneário Piçarras, Barra Velha e Foz do Iguaçu (PR). Era no estado vizinho que estava o principal alvo, contou o delegado Ronnie Esteves. Ex-morador de Blumenau, ele se mudou no ano passado ao ter uma carga de 340 quilos de maconha apreendida pela Divisão de Investigação Criminal.

Ele é apontado como o grande fornecedor do tráfico. A droga saía de Foz do Iguaçu e era distribuída por Blumenau e região através dos outros traficantes. A investigação se intensificou a partir de 2022, quando, depois de algumas apreensões, a Civil percebeu que as drogas vinham do mesmo local. Durante esse período, o homem é suspeito de ter movimentado mais de três toneladas de maconha. Os agentes foram cumprir a prisão preventiva contra ele, que estava morando em Foz com a família. Nas buscas, pouco mais de 550 quilos de skunk foram apreendidos, quantidade avaliada em R$ 3 milhões.

A Justiça também autorizou o bloqueio e sequestro de valores e bens (entre eles dois carros e uma moto) do grupo. Os 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas quatro cidades, além de 10 dos 13 de prisão expedidos. Três suspeitos seguem foragidos e uma pessoa foi presa em flagrante. O inquérito deve ser finalizado até o fim do mês. Por enquanto, Esteves já identifica os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

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Imagem: Polícia Civil / Via Bianca Bertoli/NSC