A equipe do Programa de Combate à Dengue de Penha realizou operação de bloqueio químico para combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e o Zika Vírus. A ação consiste na aplicação com inseticida em um raio de 150 metros a partir da residência do paciente com caso positivo, visando eliminar o mosquito na fase adulta.
Com 278 focos larvários já localizados pelos agentes endêmicos e 57 casos positivos neste ano, a equipe realizou a aplicação nos bairros Nossa Senhora de Fátima, Centro e mediações da Praia de São Miguel e Praia Alegre, Trapiche, Posto de Saúde Central e Cohab. A aplicação de inseticida acontece conforme a demanda e os novos casos positivos de dengue.
Importante salientar que denúncias, por exemplo de imóveis abandonados que tenham se tornado criadouros de mosquitos, devem ser feitas via 1doc https://penha.1doc.com.br/atendimentos, na aba de protocolos.
O coordenador do Programa, Alexandre Deolindo, destaca que a ação é feita devido à alta incidência de casos e é importante que os moradores fiquem atentos as aplicações, que normalmente acontecem no início da manhã e final de tarde.
“Importante ressaltar que a aplicação do inseticida é uma recomendação da Secretaria Estadual de Saúde e foram analisados e testados tendo como diferencial a baixa toxicidade para seres humanos e animais domésticos, sendo utilizada a nível nacional. O produto não é cancerígeno ou corrosivo, além de não manchar pinturas”, explica.
Pessoas que tiverem sintomas compatíveis com a dengue, como febre alta acompanhada por dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, vômitos ou dor atrás dos olhos, devem procurar atendimento o mais rapidamente possível a partir do início dos sintomas, para realização de teste quando houver indicação do profissional de saúde.
Ações intensificadas
A ação faz parte de uma série de atividades que a Secretaria de Saúde e Programa Dengue – através da equipe formada por 20 agentes endêmicos – estão desenvolvendo para conter a proliferação do mosquito. A equipe também compõe o Grupo Especial de Apoio Conjunto de Fiscalização Municipal (GEAC), que realiza operações de fiscalizações em estabelecimentos de todo o município que não cumprem os códigos sanitários.
“Essas medidas vão além das nossas ações de rotina, que são os ciclos de tratamento, aplicação de larvicida, averiguação de denúncias, inspeções semanais nas armadilhas, inspeções quinzenais aos pontos estratégicos e ações educativas em escolas, por exemplo”, detalha o coordenador.
Para evitar a proliferação do Aedes Aegypti, mantenha caixas, tonéis e barris de água bem tampados, coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada, não jogue lixo em terrenos baldios e se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo.
Imagem: Prefeitura de Penha