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Programa de próteses dentária de Penha tem crescente adesão

O retorno da autoestima e uma significativa melhora na qualidade de vida. Esse é contexto que norteia o programa de próteses dentárias da Secretaria de Saúde de Penha e que nos últimos anos já resgatou centenas de sorrisos. Hoje, são em média 40 próteses – totais ou parciais – de alta qualidade produzidas mensalmente através do projeto. Para ser beneficiado, o primeiro passo é uma consulta com o dentista da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro.

“Nosso principal objetivo é trazer mais qualidade de vida às pessoas, uma vez que saúde bucal condiciona diretamente as questões alimentares e de todo ciclo biológico do ser humano”, frisa o secretário de Saúde, Rodrigo Medeiros. Anualmente, a cidade tem celebrado com o Governo Federal – através do Programa ‘Brasil Sem Miséria – investimento de aproximadamente R$ 200 mil, valor que subsidia as próteses.

O trabalho tem a orientação do coordenador do Programa de Saúde Bucal da Secretaria, o odontólogo Jaison de Oliveira. Ele explica que para a pessoa necessitada ter acesso à prótese precisa, primeiramente, passar por uma consulta com o dentista da UBS do bairro onde reside. “Nesta primeira consulta, o dentista vai verificar as necessidades e, quando necessário, realizar os cuidados na arcada. A boca precisa estar com a saúde perfeita para receber a prótese”, cita.

Todas as consultas para início da produção das próteses são realizadas no consultório odontológico da UBS da Cohab, por Jaison e a Técnica em Saúde Bucal, Angélica Wilbert. Os moldes são confeccionados pela odontóloga Denise Bidóia, que os encaminha para produção no laboratório credenciado, Artesanal Laboratório de Próteses Odontológicas. “São próteses de alta qualidade, muito bem finalizadas. Durabilidade superior a 10 anos”, frisa Jaison.

“Sentimento de muita gratidão. Estou muito feliz. Agora, me olhando no espelho é outro sorriso, de muito mais felicidade”, resume a paciente, Terezinha Martins, atendida pelo programa no último ano, mesmo período em que Catia Regina Baixo também voltou a sorrir. “Essa é a primeira vez que estou usando, ainda é um pouco estranho. Mas, sei que vou me acostumar. Eu estava sem os dentes e isso me deixava muito triste”.

Segundo o secretário, hoje o programa tem um perfil predominantemente formada por idosos entre 50 à 70 anos – mas também com pacientes na faixa etária de 80 e 90 anos. Passados dois anos de restrições sociais, o programa se limitou a uma produção menor de próteses, fato que gerou uma pequena fila de espera. “Mas, nada significante. Hoje, após a primeira consulta com o dentista da UBS, cerca de 60 dias depois o paciente já está iniciando a prótese”, finaliza Rodrigo.

 

Imagem: Prefeitura de Penha