Pulverização contra dengue atinge oito quarteirões do bairro Nossa Senhora de Fátima em Penha


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Um total de oito quarteirões do bairro Nossa Senhora de Fátima recebeu aplicação de inseticidas contra a dengue nesta quinta-feira, 9 de abril, em Penha, onde dois moradores testaram positivo para a dengue na semana passada. Ambos passam bem após a confirmação da doença, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.

De acordo com Alexandre Deolindo, coordenador da vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, o procedimento técnico normatizado pelo setor foi cumprido, com um raio de 150 metros a receber a imunização, que iniciou na m arginal da Rodovia Paulo Stuar Wright (a popular Variante) em direção ao bairro.

No total, 10 litros de inseticida foram aplicados, suficientes para pulverizar a área frontal de cerca de 300 residências. Quatro agentes de saúde se revezaram nos trabalhos, segundo informa o secretário Sérgio de Mello.

Os casos identificados de dengue em Penha são os chamados “autóctones”, ou seja, foram transmitidos dentro do próprio Município, o que elevou o alerta de combate à doença.

Os pacientes receberam da Secretaria Municipal de Saúde toda a assistência desde os primeiros sintomas, com exames fornecidos e acompanhamento médico. A primeira informação que chegou à Prefeitura seria de que oito pessoas estariam contaminadas na cidade, o que foi negado.

Após os exames, cinco casos foram descartados, dois confirmados e um deles aguarda resultado. O prefeito Aquiles da Costa e seu secretário de Saúde, Sérgio de Mello, solicitaram o monitoramento semanal da rede de armadilhas instaladas no centro e bairros de Penha, e também a aplicação extra de inseticida no bairro.

 

Cuidado com água parada

 

A dengue é doença febril grave causada por um arbovírus, transmitido pelo transmissor (vetor), o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. A Saúde de Penha pede então que todos reforcem a higienização de seus lares, e verifiquem se há espaços de acúmulo d’água no entorno.

A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de 10 dias. O repouso, o consumo d’água e a hidratação por soro são indicados, além de não se buscar a automedicação.