Santa Catarina vive estado de alerta em função da dengue; veja como colaborar para a contenção da procriação do mosquito aedes aegypti
No período de 01 de janeiro até o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), divulgado nesta semana, foram identificados 34.105 focos do mosquito Aedes aegypti em 224 municípios. Comparando ao mesmo período de 2022, quando foram identificados 37.841 focos em 223 municípios, observa-se uma diminuição de 9,9% no número de focos detectados.
Em 2023, 51 moradores de Santa Catarina morreram em decorrência da doença. Segundo a DIVE/SC, Penha tem 46 casos de pessoas casos de pessoas infectadas pelo mosquito, enquanto Balneário Piçarras tem 76, Barra Velha com 120 e Navegantes totaliza 198. Já os casos de chikungunya são 24 casos confirmados em SC, e não há registro de Zika vírus.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
No momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Anvisa, que esta disponível na rede privada. Ela é usada em 3 doses no intervalo de 1 ano e só deve ser aplicada, segundo o fabricante, a OMS e a ANVISA, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue. Esta vacina não está disponível no SUS, mas o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outras vacinas.
Imagem: Defesa Civil/SC