Saúde de Penha na UTI: gestão Aquiles da Costa (MDB) deixa fila de quase 30 mil exames e consultas, além da falta de medicamentos e insumos

A saúde pública de Penha enfrenta uma grave crise, com falta de medicamentos, equipamentos e insumos que colocam em risco a vida dos pacientes. Um exemplo é a manutenção de um monitor cardíaco do Pronto Atendimento (PA), orçada em R$ 2.968,40, que não foi realizada por falta de recursos do município. Medicamentos essenciais, como Fentanil, usado para alívio de dores extremas, e Ceftriaxona, um potente antibiótico, estão indisponíveis.
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Além disso, aproximadamente 35 medicamentos estavam em falta na Farmácia Municipal e pelo menos 15 no PA durante a segunda quinzena de dezembro. Todos fazem parte da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME), cuja disponibilidade é obrigatória por lei. Insumos básicos para atendimento de emergências também estão em falta no PA, que enfrenta problemas estruturais graves, como fossas entupidas há meses e aparelhos de ar-condicionado quebrados.
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A situação foi detalhada ao Penha Online por Nestor Filipe da Luz, futuro secretário de Saúde, que apontou ainda a falta de colaboração da atual gestão, liderada por Aquiles da Costa (MDB), no processo de transição para o governo de Luizinho Américo (PL). Nestor destacou que laboratórios estão sem cotas para exames, obrigando os pacientes a aguardar pela nova administração.
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Outro dado alarmante é o represamento de consultas e exames. Em setembro, durante o período eleitoral, havia cerca de 14 mil procedimentos pendentes. Esse número subiu para 24.665 em meados de dezembro e pode ser ainda maior nesta reta final do ano.
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As Unidades Básicas de Saúde também enfrentam problemas críticos. A UBS de Armação, por exemplo, opera em condições precárias, apesar de sua estrutura estar em risco de colapso, sem que medidas de transferência tenham sido tomadas.
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Nestor assumirá oficialmente a pasta nos próximos dias e prometeu revelar detalhes do cenário herdado, além de apresentar um plano de ação emergencial para os primeiros 100 dias de gestão, durante o programa Bate-Papo Penha Online.