Secretário de Saúde de Penha fala sobre demora nas filas de espera na Central-COVID e Pronto Atendimento
Continuam as reclamações a respeito da demora no atendimento na Central-COVID e Pronto Atendimento de Penha. Na região da AMFRI, todos os municípios apresentam lotação em atendimentos médicos, inclusive hospitais particulares renomados. Em Itajaí, segundo a prefeitura, o número de pacientes com sintomas gripais subiu em 20% e lota há vários dias as Unidades de Pronto Atendimento.
O Penha Online conversou na tarde de hoje com o secretário de Saúde municipal, Rodrigo Medeiros, para entender o caso e repassar informações aos moradores e turistas de Penha. “Não é uma realidade só de Penha, mas é de toda a região, dos onze municípios da AMFRI. Estamos todos com muita espera, muitos surtos na região de gripe, são milhares de pacientes querendo atendimento nessas cidades, que estão todas estão em situação semelhante”, comenta Rodrigo.
O secretário contou que na próxima segunda-feira o sistema em Penha passará por mudanças pra evitar as aglomerações no Pronto Atendimento e também na Central-COVID, diminuindo o tempo de espera: “Hoje fizemos uma reunião com a coordenação de Atenção Básica, Epidemiologia e Central-COVID. Alinhamos que a partir de segunda-feira as testagens de Covid vão passar para as Unidades Básicas de Saúde dos bairros também, pra descentralizar e tirar tudo o grande fluxo da Central e do P.A., e também as medicações vão passar a ser feitas na Central-COVID. A gente tá organizando isso pra diminuir o fluxo nesses dois lugares, onde tem o grande problema de espera devido às síndromes respiratórias e gripes. Além disso tem também os atendimentos tradicionais, que são vítimas de acidentes, agressões, intoxicação alcoólica, onde o fluxo também é maior por causa dos turistas. Aí somam-se todos os fatores, a situação fica como está em toda a região”, conclui o secretário.
Importante salientar que, para não adoecer nestes dias de alta demanda, faz-se indispensável o uso de máscaras e álcool em gel para higienização mas mãos, além de evitar aglomerações.
Imagem: Gian Falcão