Secretário de Saúde fala sobre a espera para atendimento no Pronto Atendimento de Penha


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Nesta terça-feira o Penha Online recebeu reclamações a respeito da demora no atendimento no Pronto Atendimento de Penha. Nossa reportagem conversou com o Secretário de Saúde de Penha, Rodrigo Medeiros, para verificar a problemática acerca da questão. O secretário contou que nas últimas semanas a gente verificou o aumento de pacientes com síndromes respiratórias no P.A., aumento de número de casos positivos de Covid onde as pessoas procuram o P.A., bastante criança com problemas causados pela mudança de temperatura:

“É normal no inverno ser mais recorrente os pais levarem a criança direto ao Pronto Atendimento. E claro, tem mais os casos tradicionais que levam uma pessoa a buscar o atendimento médico. Somado a isso tudo, estamos atendendo muita gente de Navegantes, Barra Velha, alguns casos de Balneário Piçarras. Teve um dia na semana passada que atendemos mais de 667 pessoas no plantão”, disse ele.

Rodrigo garante que a equipe de atendimento está completa: “não é por falta de profissionais; para a proporção do nosso município, está tudo de acordo. A gente tem três médicos dando atendimento, sendo que são dois no plantão da manhã, mais um no plantão intermediário das 10h às 22h e outros dois no plantão noturno. São três enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem. A gente tem um P.A. super equipado. Mas como são casos demais, as situações de urgência e emergência são as prioridades, como acidente de trânsito, infarto, AVC, gestantes… essa demora recai sobre casos menos urgentes. E isso também está acontecendo na Unimed Litoral, também ocorre no Hospital Pequeno Anjo, no Marieta tem paciente no correr há mais de 24 horas. Tá difícil? Sim, mas não é só aqui. Estamos buscando sempre dar o melhor”.

Por fim, Rodrigo pede que se busque primeiramente a Unidade de Saúde do bairro, e assim possivelmente receba direcionamento clínico sem precisar ir ao Pronto Atendimento, desafogando o atendimento de urgência. “a gente não deixa de atender ninguém, mas pela quantidade de gente, demora mesmo”, conclui ele.

 

Imagem: arquivo