Um funcionário da prefeitura de Penha foi agredido por um morador de rua, enquanto trabalhava no cemitério do Centro da cidade. Segundo os familiares e colegas da vítima que procuraram o Penha Online para relatar o caso, a agressão foi totalmente gratuita, e ocorreu quando foi pedido para que o morador de rua – que seria um travesti – deixasse o local, uma vez que estava fazendo a capela mortuária de moradia.
“A polícia foi acionada, mais nada foi feito”, disse ao Penha Online uma familiar da vítima. “Ela avançou nele, quebrou o óculos de grau e continua livre aprontando aqui na região. Não pode deixar luz acesa porque eles quebram, arrancam disjuntor, tem vidro quebrado na capela que eu não sei se foi morador de rua que quebrou, mas a situação da capelinha tá feia, chove dentro, tem baratas. Se isso já não fosse pouco ter que trabalhar nessa situação, porque eu sei que quem trabalha abrindo os túmulos e preparando pra enterrar as pessoas, vive pisando em rato e barata, a prefeitura cortou o adicional de insalubridade do pessoal da Obra, e agora também não pode trabalhar em paz porque apanha de vagabundo e fica por isso mesmo”, disse uma pessoa vizinha do cemitério, que acompanha diariamente o problema. Todos relatam que tanto capela mortuária, quanto o cemitério, vêm sendo vandalizados por andarilhos. “E na minha morada é uma luta grande que não termina nunca pra dar conta de insetos que saem do cemitério e vem pra dentro da minha casa e pros comércios, principalmente no tempo quente, que vem as baratas, e no inverno que enche de rato”, concluiu.
O Penha Online questionou a prefeitura de Penha sobre o estado de conservação do cemitério, sobre o adicional de insalubridade que teria sido cortado e sobre a situação dos moradores de rua pela cidade, e aguardou um retorno, mas não obteve respostas sobre estes temas.
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