Servidora de Penha denuncia mau uso das ambulâncias, coação e perseguição na Secretaria de Saúde


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No último domingo(21), o Penha Online recebeu graves denúncias vindas de uma servidora da Saúde de Penha. O relato é forte, conforme segue: “O Pronto Atendimento de Penha tinha duas ambulâncias, agora tem apenas uma. Uma delas fundiu o motor, ninguém sabe aonde está e se vão arrumar. A outra ambulância que fica no Pronto Atendimento, é da Policlínica, para serviço de TFD (tratamento fora de domicílio), e quando não tem TFD marcado, ela pode auxiliar nos transportes do PA. Porém está acontecendo o contrário. Estão usando as duas ambulâncias para TFD e deixando as emergências de fora. A ambulância sai a serviço da policlínica, chegam emergências e não há transporte. Precisam aguardar o retorno da mesma, para então poder transportar o paciente. No sábado(20) ficou uma ambulância a serviço do PA, e a outra ficou no local de comemoração do aniversário de Penha, durante a festividade com uma equipe ganhando extra. Pois bem, utilizaram a ambulância para transportar um paciente e já aproveitaram para um serviço de TFD, por isso ela ficou fora da unidade das 11h até às 16h. Chegaram várias urgências, inclusive uma gestante quase parindo, que acabou tendo seu filho no transporte. Isso não teria acontecido se ela tivesse sido transportada ao Marieta quando chegou no PA. Se tivessem devolvido a ambulância que estava na festa, teriam transportado essa gestante, ou as crianças que estavam desde as 15h aceitas no hospital Pequeno Anjo, mas ficaram para ser transportadas à noite – uma com trauma craniano e outra com pneumonia. Isso é um descaso com o serviço, e com a população. É inadmissível. Infelizmente os funcionários têm sido coagidos por falarem, por enfrentarem as ordens que vêm de cima, por se posicionarem. Tem o caso de uma enfermeira, que por se posicionar, está sendo transferida para uma UBS sem nem saber o motivo. Não há conversa com a secretária, que se mostra hostil ao ser contrariada, e é extremamente autoritária, gerando um ambiente de medo inclusive nos grupos de WhatsApp onde está com os funcionários do Pronto Atendimento”, disse a denunciante ao Penha Online. O relato foi encaminhado à prefeitura na manhã de segunda-feira(22) para dar o devido espaço ao contraponto, porém até a noite desta terça-feira(23), ninguém não se posicionou a respeito.