Santa Catarina terá alguns desafios para atingir as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento. No estado, a população com acesso à água corresponde a 90,4%, enquanto somente 26,1% dos habitantes têm acesso à coleta de esgoto. O estado trata apenas 31,3% do volume de esgoto gerado. De acordo com o Instituto Trata Brasil o esgotamento sanitário é uma das maiores dificuldades do estado.
Ainda segundo o instituto para alcançar a meta de 90% da população atendida com coleta e tratamento de esgoto até 2033 é fundamental que Santa Catarina trabalhe buscando avançar nesses indicadores. Apesar da melhoria, mais de 5 milhões de habitantes ainda vivem sem coleta dos esgotos em Santa Catarina, ou seja, o estado deve voltar seus esforços para que o serviço alcance toda a população.
Em Penha as obras para a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto devem começar em janeiro do próximo ano pela Águas de Penha. Num primeiro momento, será construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Gravatá, que irá atender os bairros de Gravatá e São Miguel. Na sequência, será construída a segunda ETE de Penha, responsável pelo tratamento dos demais bairros do município. A previsão é de que serão investidos R$ 111 milhões no sistema a partir do próximo ano.
No final de 2021, o Instituto Trata Brasil divulgou o estudo “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no estado de Santa Catarina”. O relatório apresenta os diversos ganhos socioeconômicos que o estado catarinense teria com a universalização do saneamento. Segundo dados do estudo, Santa Catarina poderia ter 30 mil pessoas empregadas no setor e ganhar R$ 8,8 bilhões em redução de gastos na saúde pública levando água tratada e esgotos a todos os catarinenses.
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