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Suspensa a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves em áreas de cultivo em Penha e em todo o litoral de SC

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) comunicou que estão suspensos a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves (mexilhões/mariscos, ostras, vieiras e berbigões) em todo o litoral do estado. A medida foi implementada nesta sexta-feira, 19 de julho, após a detecção de níveis elevados de ficotoxina ácido okadaico, acima do limite previsto na legislação. Esta toxina, quando ingerida por humanos, pode causar sérios problemas de saúde, incluindo náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

Conforme informações recebidas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC), responsável pelas análises da água de cultivo dos moluscos no Estado e pelo monitoramento das condições oceanográficas envolvidas, há uma corrente de água fria vinda do sul do país.  “Essa corrente pode desencadear eventos de floração de microalgas em Santa Catarina, o que exige atenção redobrada das autoridades e dos produtores. Qualquer suspeita de intoxicação deve ser comunicada à Vigilância Sanitária e à Cidasc imediatamente”, informou o médico-veterinário e coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos da Cidasc, Pedro Mansur Sesterhenn.

Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos. As instituições públicas responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram comunicadas para que tomem as providências pertinentes às áreas de atuação.

A Cidasc fará novas coletas para o monitoramento das áreas de produção de moluscos bivalves. Conforme os resultados dessas análises será definida a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas. Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou a Vigilância Sanitária municipal.

 

Imagem: CIDASC