Temporada de pinguins nas praias de Penha e região: o que não fazer?


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A Univali de Penha traz algumas orientações básicas que podem ajudar quando você encontrar um pinguim nas praias de Penha ou região:

– Evite aproximações desnecessárias! A aproximação humana é um sinônimo de ameaça ao animal silvestre. Gera estresse e pode impactar na condição de saúde!

– PINGUINS NÃO SÃO PETS! São animais selvagens, não acostumados com presença humana. Não faça “carinho”, isso incomoda o animal, que não entende a interação

– Não devolva o animal para a água, pois o encalhe acontece devido à sintomas clínicos de debilidade (ou seja, o pinguim pode estar magro, fraco, desidratado, cansado)

– Não tente alimentá-lo

– “Mas o pinguim não mora no gelo?” Algumas espécies, sim. O pinguim-de-Magalhães é um residente de áreas subantárticas, mas não vive em ambientes como aqueles que estamos acostumados a ver nos filmes

– Então é importante reforçar: não coloque um pinguim na geladeira!

O que fazer?

– Se possível posicione o animal em uma caixa de papelão e o cubra com um pano seco. Pinguins têm sangue quente, como os humanos, e sentem frio. Muitos encalham hipotérmicos, então precisamos mantê-los quentes

– Acione as equipes do PMP-BS pelo telefone 0800 642 3341. Atendimento diário das 8h30min às 17h30min. Informe o local de ocorrência de encalhe e ponto de referência

– Se possível faça uma foto e envie no WhatsApp da @univali_penha: (47) 99214-0960

– Lembre-se: nossa Unidade de Estabilização de Animais Marinhos está localizada em Penha (SC), então o tempo de resposta para o resgate envolve organização da equipe, disponibilidade de veículo, deslocamento e condições de trânsito

Os pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) são visitantes anuais das praias brasileiras. Partem das colônias reprodutivas no litoral da Argentina e do Chile rumo ao Brasil em busca de alimento. Os grupos migratórios são formados, geralmente, por indivíduos inexperientes, que estão cumprindo o primeiro deslocamento.

A migração é um comportamento natural da espécie. Inclusive, o movimento migratório tem caráter seletivo: retornam para as colônias reprodutivas os indivíduos com potencial.

O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

Tem como objetivo avaliar possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos encontrados mortos.

O PMP-BS é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. A Univali monitora o Trecho 4, compreendido entre Barra Velha e Governador Celso Ramos (SC).

 

Imagem: UNIVALI de Penha