O prefeito de Barra Velha, Douglas da Costa (PL), preso em decorrência das acusações levantadas pela Operação Travessia, do MInistério Público, deve sair da unidade prisional da Canhanduba ainda nesta quinta-feira. Costa, entretanto, seguirá afastado da Prefeitura local, e tem o exercício do seu mandato suspenso, segundo definiu acórdão lavrado pelo desembargador Sidney Eloy Dalabrida. O Barravas Online apurou de maneira extraoficial que a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu, por maioria – com exceção do voto do relator – dar provimento a um agravo da defesa do político, e substituir a prisão preventiva por medidas cautelares.
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Douglas não poderá chegar no prédio da Prefeitura de Barra Velha, na Avenida Governador Celso Ramos, no centro, e nem frequentá-la; não poderá se ausentar da Comarca sem autorização judicial por período superior a três dias e deve comparecer aos atos processuais da Justiça. A Justiça teria determinado ainda que ele informe eventual mudança de endereço. O prefeito de Barra Velha é o último dos agentes políticos presos em 26 de janeiro deste ano, em decorrência da Operação Travessia. Na ocasião, foram também para o presídio de Itajái Elvis Füchter (ex-secretário de Planejamento), Mauro da Silva (ex-secretário de Finanças), Osni Paulo Testoni (então engenheiro da Prefeitura) e Osmar Firmo (ex-diretor de Patrimônio). O entendimento da defesa é que essas solturas abriram precedentes para uma decisão judicial favorável ao prefeito. Contra eles pesam acusações de fraudes em licitações e formação de quadrilha, entre outras acusações. O grupo nega ter cometido os crimes.
Fotos: Arquivo / Penha Online