Dentre as dezenas de flagrantes de veículos estacionados em locais irregulares pelas ruas de Penha, uma moradora deixou um relato:
“Com esses carros estacionados na minha rua quase que não entro na minha casa, fiquei uns 10 minutos pra entrar com minha caminhonete que é grande e tive auxílio de um homem que passava na rua pra entrar na garagem, queria sair mais tarde e acabei desistindo com medo que não conseguir sair. Chamei a polícia e nada, tem placas e esse sinalização de placas e até no meio fio no chão e mesmo assim não respeitam. A a cidade crescendo de tantos prédios e a segurança não tem estrutura para tanta gente”, diz.
Em outro caso, um motorista estacionou bem em frente ao portão de uma residência na Praia Grande. Em outros tantos casos, aquela “paradinha rapidinha” que dura vários minutos, também foi flagrada. No geral, são motoristas que impedem que famílias passem pelas calçadas com um carrinho de bebê, bloqueiam piso tátil para deficientes visuais, ocupam ciclofaixas, etc.
Contudo, entre os reclamantes a sensação é geral: é preciso que os motoristas se conscientizem mais, assim como é necessário melhoria na sinalização principalmente em ciclofaixas e placas de proibido estacionar em vários pontos. A unanimidade é o clamor é geral pela Guarda Municipal, prometida pelo atual prefeito no plano de governo de seu primeiro mandato.
A Polícia Militar tem autuado e guinchado muitos veículos diariamente, porém seu contingente é baixo e frequentemente exigido por ocorrências que poderiam ser evitadas se as pessoas fossem mais civilizadas, como som alto, briga de vizinhos, etc. Assim, a falta de respeito de muitos motoristas faz com que Penha repense o trânsito em vários locais, e que a segurança seja ampliada urgentemente.
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