Com objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de combater os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue, entre outras doenças, a vigilância epidemiológica de Penha estará publicando, a partir desta semana, boletins onde informará o número de focos encontrados em cada bairro.
“Além de ser transparente com a informação, queremos que os números mostrem à população a gravidade da situação”, explica o coordenador do programa local de combate à dengue, Alexandre Deolindo. Não bastasse a epidemia da covid-19, o Brasil está vivendo também um surto de dengue, com mais de 700 mil casos registrados até junho deste ano. Em Santa Catarina já foram cerca de 5 mil casos da doença, com grande número de doentes registrados em cidades próximas a Penha, como Joinville e Itajaí.
A secretaria de saúde tem promovido pulverização com larvicida nas áreas afetadas, além de organizar mutirões para procurar e acabar com focos do mosquito e distribuir material de conscientização. O boletim, que será publicado todas as segundas, é mais uma das iniciativas dessa lista.
Os principais locais de reprodução do mosquito são recipientes e outros locais onde tenha água limpa e parada. “Devido a ser uma cidade de veraneio, com muitas casas fechadas, precisamos de ajuda da população para identificar locais que possam estar servindo como foco de proliferação”, explica Alexandre.
Em penha, já foram registrados 10 casos de dengue, sendo 5 deles “autóctones”, ou seja, foram transmitidos dentro do próprio município. Na maioria dos casos, a doença tem cura espontânea depois de 10 dias. O repouso, o consumo d’água e a hidratação por soro são indicados, além de não se buscar a automedicação.