Penha e Balneário Piçarras liberam vacinação contra a Influenza para toda a população
A campanha de vacinação contra a Influenza foi aberta para a população de Balneário Piçarras em geral na sexta-feira, 03 de maio. Os moradores a partir de 6 meses de idade podem comparecer aos postos de saúde até o dia 31 de maio, das 8h às 17h. A vacina é trivalente e protege contra os vírus H1N1, H3N2 e a Influenza B. A campanha foi iniciada em 25 de março, com foco nos grupos prioritários, e foi ampliada para crianças de até 12 anos no dia 26 de abril. Em pouco mais de 35 dias após o início da campanha, Balneário Piçarras vacinou apenas 3.063 pessoas, que correspondem a 30,76% do público-alvo, formado por 10.336 moradores.
Em Penha, moradores com idades a partir de 6 meses também já podem tomar a vacina citada acima. A imunização está disponível em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS), sem a necessidade de agendamento, após decisão nacional de ampliar a campanha para todos os públicos. Antes restrita a públicos específicos, a ampliação ocorre para responder ao aumento dos casos de influenza no país, que tem lotado emergências dos hospitais, segundo o Ministério da Saúde. As UBS’s do Nossa Senhora de Fátima, Cohab, Santa Lídia e São Cristóvão funcionam das 08h às 17h, e as UBS’s Central, Mariscal, Gravatá e Armação funcionam em horário estendido: das 07h às 19h.
Segundo dados da Secretaria de Saúde de Penha, 3.686 pessoas procuraram a sua Unidade Básica de Saúde (UBS) e se vacinaram, representando 28,18% de cobertura vacinal do público-alvo.
“Com a ampliação dos grupos, esperamos imunizar ainda mais pessoas. O objetivo é prevenir a gripe, proteger as pessoas com maior risco de desenvolver complicações. É uma vacina segura e evita óbitos”, pontua a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Jaine Luci Spricigo.
A gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Ela é provocada pelo vírus da influenza e tem grande potencial de transmissão. O vírus se propaga facilmente, levando a casos leves, mas, também, a casos graves, que aumentam as taxas de hospitalização e provocam a morte de pessoas mais vulneráveis à doença.
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