Univali de Penha registra o encontro de mais de 30 aves marinhas debilitadas e mortas


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A equipe técnica do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS/Trecho 4), têm registrado ocorrências de aves da espécie Calonectris borealis debilitadas e mortas em praias monitoradas pela Univali – Unidade Penha. Mais de 30 ocorrências foram registradas desde o último dia 10. As equipes estão realizando os resgates das aves e as encaminhando para a Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali em Penha. As médicas veterinárias avaliam as condições de saúde dos animais vivos para o devido tratamento, e os mortos estão sendo encaminhados para o exame de necropsia para identificar a causa de morte.

De acordo com o coordenador da unidade, Jeferson Dick, a possível causa das ocorrências pode estar associada a migração e as condições climáticas adversas dos últimos dias. A equipe segue realizando o resgate dos animais vivos e registrando os mortos.  A espécie de Calonectris borealis é considerada como a maior pardela do hemisfério norte, com um comprimento de até 50 cm e uma envergadura de 125 cm. Tem a plumagem castanho-acinzentada no dorso e branca no abdómen e peito. A cauda é curta e as asas são longas e estreitas. É uma ave marinha e pelágica, permanecendo fora da costa a maior parte do tempo.

Essas aves vêm do Atlântico Norte e Mediterrâneo, onde se reproduzem nas ilhas mediterrâneas, Berlengas, Açores e Ilhas Canárias. Nesta época, durante a migração para o Atlântico Sul é comum estarem passando pelo litoral brasileiro. No Brasil, a espécie é considerada migratória e não há registros de reprodução da espécie. Caso encontre aves, répteis e mamíferos marinhos encalhados na praia, acione as equipes do PMP-BS pelo telefone 0800 642 3341. O atendimento é diário das 8:30h às 17:30h.

A realização do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, para as atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

 

Imagem: Univali Penha